O referido estudo aborda a violência doméstica contra a mulher. O tema chamou a atenção, pois a mulher por muito tempo foi discriminada pelo seu papel social de sexo frágil e dependente do homem. Traçando um panorama histórico desde seus primórdios até as várias conquistas nos dias atuais. Tendo como principal objetivo mostrar que a violência sofrida pela mulher no espaço doméstico, não está relacionado à classe social ou graus de instrução, é condicionada a construção histórico-social da inferioridade feminina, baseada no sistema patriarcalista, que é a estrutura familiar identificada pela origem paterna que dá ao homem o direito prioritário sobre o filho e o poder sobre a esposa. Posteriormente ressaltamos os vários problemas vividos pelas mulheres tanto no mercado de trabalho, destacando também no decorrer desse estudo os serviços de combate e apoio a mulheres agredidas pelos seus companheiros, dentre esses serviços foram citados as delegacias de polícia especializadas no atendimento à mulher e casas-abrigo para as vítimas de violência. Na tentativa de melhor compreender a legislação que dá proteção as mesmas, citamos a Lei Maria da Penha que por sua vez vem concretizar os direitos dessas mulheres, onde estas encontram na lei medidas que servem de apoio, pois, quando a sociedade não consegue resolver seus conflitos a lei é aplicada com o objetivo de estabelecer a paz social. E por fim, aborda-se a atuação e a importância da política jurídica para o enfrentamento desse tipo de violência, onde a órgãos e delegacias que dão suporte legal e moral para os atendimentos as mulheres agredidas, entretanto esse estudo foi realizado em um Centro de Atendimento a Grupos Vulneráveis, o mesmo atua de forma amenizar as desigualdades, investindo num aparato de proteção a mulher mais amplo e eficaz, deixando claro que esse Centro não só atende mulheres, e sim a todos os grupos vulneráveis.