Uma vez iniciado o processo, a relação com o paciente já está tão desgastada que tipicamente não se chega a um acordo. A parte que se julga lesada, especialmente quando está sob a influência de um advogado inescrupuloso, está pouco propensa à conciliação e tende a manter até o fim o seu interesse em uma indenização fixada em bases irreais.
E existem inclusive casos em que são ajuizados, apesar de serem implausíveis, apenas para que sejam transformados em uma barganha na qual o advogado do paciente tenta forçar um acordo cuja única função é dar fim ao incômodo da ação judicial, apesar de o autor não ter qualquer direito.
Por tudo isso, é necessário que todos os envolvidos saibam calcular com razoável clareza os riscos reais de condenação, o que exige uma compreensão adequada das questões jurídicas envolvidas.